quinta-feira, 15 de abril de 2010

Meu coração procura abrigo.


Tenho um coração desabrigado

Desalojado, sem corpo

Busco em corpos vazios espaços que o abriguem

Encontros de corpos não alojam corações

Corpos abrigam êxtase lascivo

Busco um corpo que dê morada à meu coração

Que possa acolhê-lo com sentimento nobre

Que seja claro de intenções, que não seja ambíguo.


LFG, 15 de abril de 2010. 

6 comentários:

  1. Agir ou profanar, palavras de maneira ambígua, não me soa como sendo algo positivo.
    Não sendo positivo, passa a ser nocivo.
    Acredito, que não exista ponto "neutro" onde se possa dizer que palavras ambíguas, não sejam más tampouco boas.
    Concluo que a ambíguidade seja má, e sempre para a pessoa que a recebe.

    Lilian tenho apreço enorme por você.
    Te adoro!

    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Você tende a ver o mundo em termos de preto e branco.
    Existem matizes de cinza, sabia?
    E existem cores!!!

    Não meça o que me afeta por você. Cada um sente e abriga de maneiras diferentes.

    Adoro você, querido amigo!!!

    Beijos

    ResponderExcluir
  3. "Encontros de corpos não alojam corações", gostei.

    Difícil se livrar das ambiguidades. Das tri, tetra e anpoliguidades também. Mas elas podem ser belas e necessárias! Como no olhar que diz sim quando a boca diz não..

    Curioso.. O coração precisa abrigar para se sentir abrigado, conter aquele que o contém, envolver aquele que o envolve. Em matemática, se um conjunto contém outro e o outro contém o primeiro, quer dizer que os conjuntos são iguais. Será uma indicação de que deve haver equilíbrio nessa relação de abrigar e ser abrigado?

    Seus textos são verdadeiras viagens cheias de encontros :)

    ResponderExcluir
  4. Cassio, ;)

    de olhar posso falar com propriedade:
    São a janela da alma, definitivamente. O olhar é franco, direto, não esconde, escancara. Se as ambiguidades fossem todas em relação ao olhar, quanta angústia seria evitada! Mas o ser humano, infelizmente, vem se aperfeiçoando na arte de ludibriar. Gasta tempo e se dedica para despertar sentimentos que não está disposto a se responsabilizar.
    Bem, isso daria outro post...rs

    Beijos e beijos (logo trarei cores!)

    ResponderExcluir
  5. Lilian querida e estimada Lilian.
    Em certos momentos não temos a opção do intermediário.
    Por exemplo cores.
    Não existe no mundo, forma de não mensurar algo que sabemos afetar a quem gostamos, estimamos.
    Não me refiro a existir medida, mas o simples fato de existir, existe, afeta e td isso deve sim ser considerado.
    Em principal quando se trata de quem gostamos.

    Beijos Adoro você.

    ResponderExcluir
  6. Ai Ai...rs
    Hamilton,
    se você me afeta é porque permito. Então, se faz questão mesmo da culpa, podemos dividi-la.
    Estenda isso para sua vida, se quiser.
    Se pretende sempre se culpar, tente dividir o peso da responsabilidade com a outra pessoa. Afinal, não podemos afirmar que alguém foi enganado. A priori, ela(e) se permitiu. Ninguém é tão inocente ou tão culpado.
    Somos dualistas pois o mundo no qual vivemos foi construido assim, em opostos. Mas estamos evoluindo e temos por obrigação reconhecer que nossos conceitos formados estão decadentes.
    afe, falei muito.
    Beijos

    ResponderExcluir

Escrevo para mim e para você.
Compartilhando pensamentos e sentimentos,
crescemos juntos!