Tenho um coração desabrigado
Desalojado, sem corpo
Busco em corpos vazios espaços que o abriguem
Encontros de corpos não alojam corações
Corpos abrigam êxtase lascivo
Busco um corpo que dê morada à meu coração
Que possa acolhê-lo com sentimento nobre
Que seja claro de intenções, que não seja ambíguo.
LFG, 15 de abril de 2010.
Agir ou profanar, palavras de maneira ambígua, não me soa como sendo algo positivo.
ResponderExcluirNão sendo positivo, passa a ser nocivo.
Acredito, que não exista ponto "neutro" onde se possa dizer que palavras ambíguas, não sejam más tampouco boas.
Concluo que a ambíguidade seja má, e sempre para a pessoa que a recebe.
Lilian tenho apreço enorme por você.
Te adoro!
Beijos!
Você tende a ver o mundo em termos de preto e branco.
ResponderExcluirExistem matizes de cinza, sabia?
E existem cores!!!
Não meça o que me afeta por você. Cada um sente e abriga de maneiras diferentes.
Adoro você, querido amigo!!!
Beijos
"Encontros de corpos não alojam corações", gostei.
ResponderExcluirDifícil se livrar das ambiguidades. Das tri, tetra e anpoliguidades também. Mas elas podem ser belas e necessárias! Como no olhar que diz sim quando a boca diz não..
Curioso.. O coração precisa abrigar para se sentir abrigado, conter aquele que o contém, envolver aquele que o envolve. Em matemática, se um conjunto contém outro e o outro contém o primeiro, quer dizer que os conjuntos são iguais. Será uma indicação de que deve haver equilíbrio nessa relação de abrigar e ser abrigado?
Seus textos são verdadeiras viagens cheias de encontros :)
Cassio, ;)
ResponderExcluirde olhar posso falar com propriedade:
São a janela da alma, definitivamente. O olhar é franco, direto, não esconde, escancara. Se as ambiguidades fossem todas em relação ao olhar, quanta angústia seria evitada! Mas o ser humano, infelizmente, vem se aperfeiçoando na arte de ludibriar. Gasta tempo e se dedica para despertar sentimentos que não está disposto a se responsabilizar.
Bem, isso daria outro post...rs
Beijos e beijos (logo trarei cores!)
Lilian querida e estimada Lilian.
ResponderExcluirEm certos momentos não temos a opção do intermediário.
Por exemplo cores.
Não existe no mundo, forma de não mensurar algo que sabemos afetar a quem gostamos, estimamos.
Não me refiro a existir medida, mas o simples fato de existir, existe, afeta e td isso deve sim ser considerado.
Em principal quando se trata de quem gostamos.
Beijos Adoro você.
Ai Ai...rs
ResponderExcluirHamilton,
se você me afeta é porque permito. Então, se faz questão mesmo da culpa, podemos dividi-la.
Estenda isso para sua vida, se quiser.
Se pretende sempre se culpar, tente dividir o peso da responsabilidade com a outra pessoa. Afinal, não podemos afirmar que alguém foi enganado. A priori, ela(e) se permitiu. Ninguém é tão inocente ou tão culpado.
Somos dualistas pois o mundo no qual vivemos foi construido assim, em opostos. Mas estamos evoluindo e temos por obrigação reconhecer que nossos conceitos formados estão decadentes.
afe, falei muito.
Beijos