Contudo amar envolve riscos:
Podemos nos machucar, e isso pode doer muito.
O machucado irá cicatrizar, mas a dor pode persistir.
A dor irá se tonar maior que nós, maior que o amor.
De todos os riscos que envolvem o amor o mais triste é o medo.
Quando um amor não vinga, deixa de troco uma sacola de medos
Medo de se envolver e sofrer de novo, medo de amar e não dar certo, medos e medos.
O medo paralisa, limita, fecha caminhos, encerra a esperança.
Quando algo nos machuca e causa uma dor que persiste tendemos a evitar novas dores.
A dor gera medo e o medo é mais arriscado que o amor.
Ter medo de se machucar de novo é ter medo de amar de novo,
É se prender em um passado soturno
Não se permitir ter brilho na alma de novo.
Somos almas e a alma é destinada a brilhar!
Proponho abrir mão da sacola de medos
Deixa-lá em uma esquina qualquer e caminhar sem olhar para tras
Dizer: - estes medos não são mais meus!
Seguir adiante tendo para oferecer
Um coração partido,
Cheio de cicatrizes,
Cansado da dor
Mas que não teme o amor.
LFG, fevereiro de 2010
Maravilhoso!!
ResponderExcluirSábias palavras, quem dera poder de fato atribuir sua proposta...
Espero que um dia o possa!!
Beijos!!
Parabéns pelo post!
Hoje posso responder seu comentário...rs
ResponderExcluirSó hoje, porque hoje fez sentido para mim.
Se nos decepcionamos com alguém (criamos uma ilusão sobre o ser que não nos correspondeu como gostaríamos) a primeira atitude é "fechar para balanço".
Quando nos fechamos, é para tudo e não para o amor. Até para experiências que envolvem muito mais os sentidos que a alma.
E se você se abre para experiências sensoriais, de repente, elas podem fazer sentido, ganhar um sentido para você. E, de repente, você se vê querendo muito estar apaixonado de novo.
E estar apaixonado é Tudibom!
Temos que nos abrir para isso, amigo: permitir a paixão!
Beijos